Evento reúne cerca de 400 participantes em Salvador até 25/3

Trazer à luz temáticas jurídicas de ampla repercussão na vida dos cidadãos e das organizações públicas e privadas, com consequências estruturais nas relações sociais, na regulação do Direito e na formação da jurisprudência. Esse é o objetivo da 3ª Jornada de Direito Material e Processual do Trabalho, nas palavras do presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Luiz Colussi.

Evento reúne cerca de 400 participantes em Salvador até 25/3

Trazer à luz temáticas jurídicas de ampla repercussão na vida dos cidadãos e das organizações públicas e privadas, com consequências estruturais nas relações sociais, na regulação do Direito e na formação da jurisprudência. Esse é o objetivo da 3ª Jornada de Direito Material e Processual do Trabalho, nas palavras do presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Luiz Colussi.

Na solenidade de abertura do evento na noite desta quarta (22/3), Luiz Colussi falou da importância da Jornada, que segue até esta sexta, em Salvador (BA), com o tema central 'A internet das coisas, direitos dos humanos': “Que o debate maximize os direitos sociais dos brasileiros e de todos os seres humanos que aqui trabalham e ajudam a construir esta forma de comer, de vestir, de dançar, de produzir que chamamos de Brasil”, pontuou o presidente da Anamatra.

A abertura da 3ª Jornada foi prestigiada por diversas autoridades, entre elas o vice-governador do Estado da Bahia, Geraldo Júnior, que defendeu a separação da internet das coisas dos direitos dos humanos, como propõe o tema da Jornada. “Os limites da internet devem ser impostos pelos poderes públicos e por nós mesmos”, declarou.

Anfitriãs

O presidente da Associação dos Magistrados da 5ª Região (Amatra 5/BA) Guilherme Ludwig, falou da relevância da Jornada e da urgência do debate das temáticas relacionadas à revolução digital e seus reflexos na sociedade, não apenas no mundo do trabalho. “O mundo mudou em razão das novas tecnologias que hoje dominam a nossa vida, fenômeno impulsionado pelo momento trágico da pandemia”, lembrou.

Representando o Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região a vice-corregedora, desembargadora Léa Reis Nunes de Albuquerque, que expôs a expectativa de “proporcionar difusão e compartilhamento de conhecimentos para o aperfeiçoamento da entrega da prestação jurisdicional”. Na mesma linha o diretor da Escola Judicial do TRT 5, desembargador Edilton Meireles, falou da atualidade e da relevância dos debates, agradecendo um dos idealizadores da Jornada na Bahia, o vice-diretor da Escola, desembargador Jéferson Muricy.

Entidades apoiadoras

Além da Amatra 5 (BA), e da Ejud-5 apoiam a realização da 3ª Jornada a Associação Nacional dos Procuradores e Procuradoras do Trabalho (ANPT), o Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais do Trabalho (Sinait) e a Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas (Abrat).

“A dinâmica das relações sociais e do trabalho exige que o Direito do Trabalho acompanhe o fato social”, pontuou o diretor de Temas Estratégicos da Abrat, Ivan Isaac Ferreira Filho. O vice-presidente do Sinait, Carlos Fernando da Silva Filho, defendeu que o tema seja debatido no sentido da aplicação conforme a Constituição Federal e de se “garantir proteção social e inclusão para todos os trabalhadores”.

O respeito aos preceitos constitucionais também foi lembrado pelo presidente da ANPT, José Antonio Vieira Filho. “Tenho dito que o Brasil não apenas é um Estado Democrático de Direito. O Brasil é um Estado Democrático de Direito constitucionalmente compelido à efetivação do ideário da justiça social, o que pressupõe a valorização do trabalho e a preservação da dignidade dos trabalhadores e das trabalhadoras”, declarou.

Também compuseram a mesa da solenidade de abertura o procurador do Trabalho Luis Carlos Gomes Filho e a vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (seccional Bahia), Christiane Moreira Gurgel.

Cine debate

programação do primeiro dia de evento foi encerrada com cine debate comandado pelo jornalista Carlos Juliano Barros (UOL e Repórter Brasil), que é um dos roteiristas e diretores do documentário GIG – A Uberização do Trabalho. O filme mostra, na prática, como os Apps e a tecnologia têm impactado o trabalho de entregadores, motoristas e prestadores de serviços domésticos. A mesa foi presidida pelo diretor de Formação e Cultura da Anamatra, Marcus Barberino.

Confira a íntegra do primeiro dia da Jornada, no canal da TV Anamatra no Youtube:



>> Clique aqui e confira o álbum de fotos do evento.

Mais informações: www.anamatra.org.br/jornada

Fonte: Anamatra
Foto: Anamatra