Adesão do setor de frigoríficos ao protocolo de intenções e ao termo de adesão ao Trabalho Seguro
O diretor executivo do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados de Santa Catarina (Sindicarnes), Ricardo de Gouvêa, representantes dos frigoríficos Aurora, Pamplona e Seara, além da assessora jurídica da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), Maria Antônia Amboni, foram recebidos na tarde desta terça-feira (19) pela desembargadora-presidente do TRT-SC, Gisele Pereira Alexandrino, e pelo vice, desembargador Garibaldi Tadeu Pereira Ferreira. Na pauta a perspectiva de adesão do setor de frigoríficos catarinense ao protocolo de intenções e ao termo de adesão do Programa Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho, mais conhecido como Trabalho Seguro. A iniciativa é liderada nacionalmente pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT).
 
“Há algum tempo vínhamos tentando contato com os frigoríficos, pela importância da atividade, para dialogar sobre prevenção de acidentes de trabalho”, frisou a presidente do TRT, ao recepcionar os convidados. Ela apresentou o programa e destacou a importância dos parceiros se unirem à Justiça do Trabalho, que desenvolve um esforço nacional de mobilização de entidades parceiras para a diminuição do número de acidentes de trabalho e problemas afetos à doenças ocupacionais.
 
Os dirigentes do Tribunal - presidente e vice - também informaram a realização próxima de um evento relacionado ao Trabalho Seguro, organizado pela Escola Judicial do TRT, em conjunto com o Ministério Público do Trabalho (MPT), que contará com a participação de especialistas sobre o tema. “Para essa atividade vamos abrir espaço também para as entidades que já aderiram ao nosso protocolo, até porque em 2013 pretendemos implementar algumas ações de prevenção a partir, inclusive, de sugestões dos nossos parceiros ”, adiantou a desembargadora Gisele.
 
O diretor do Sindicarnes agradeceu o convite e lamentou a “distorção da imagem” do setor que representa. Segundo Gouvêa, os frigoríficos desenvolvem um trabalho de muitos anos com especialistas, visando a prevenção de acidentes típicos e doenças ocupacionais. “Sabemos que existe uma preocupação forte sobre o tema por parte de todos e estamos aqui para participar colaborando e aprendendo”, registrou. Admitindo que ainda há problemas, Gouvêa também sinalizou que algumas tarefas do processo produtivo devem ser automatizadas, a partir de soluções que estão sendo buscadas no país e no exterior.
 
Num próximo encontro no TRT-SC o Sindicarnes deverá aderir formalmente ao termos do Programa Trabalho Seguro, representando as empresas do seu ramo de atividade. Até o momento 12 instituições aderiram ao Programa em Santa Catarina, lançado regionalmente no dia 20 de setembro de 2012, no TRT catarinense.